A Umbanda vivencia o Evangelho de Jesus em sua essência através da manifestação do amor e da caridade prestada pela orientação dos Guias, Mentores e Protetores que recebem a irradiação dos Orixás. Em Nossa Fraternidade de Umbanda as entidades trabalham com humildade, de forma serena, caritativa, gratuita e respeitando sempre o livre arbítrio; espíritos bondosos que não fazem distinção de raça, cor ou religião, e acolhem todos que buscam amparo e auxílio espiritual, conforto para dores, aflições e desequilíbrios das mais variadas ordens.


Só nos sentiremos seguros, tranquilos e em paz se estivermos com Jesus, nos lembrando de seus ensinamentos e principalmente colocando-os em prática na nossa vida, no nosso dia a dia. Cristo nos ensinou o que é o amor vivenciado em sua plenitude, demonstrando o amor incondicional. Ainda somos espíritos imperfeitos e estamos longe de praticarmos o amor e a caridade como nosso Divino Mestre, porém, Ele nos deixou um guia para seguirmos, ou seja, deixou-nos o Evangelho com seus princípios de moral e amor. Enquanto não aprendermos a praticar os ensinamentos do Cristo haverá muita dor e sofrimento. O que nos impede de seguirmos verdadeiramente os exemplos de Jesus é o orgulho que ainda impera muitas vezes disfarçado. Sejamos humildes, buscando auxiliar, trazendo esperança àqueles que padecem de dores maiores do que as nossas. E mais: lembremo-nos de que todo aquele que busca aliviar a dor do próximo, na verdade está aliviando as próprias dores. Todo bem que fizermos ao próximo é a nós mesmos que estamos fazendo. Assim, vivamos com Jesus em nossas vidas e só teremos motivos para alegria e paz em nossos corações. Salve Umbanda de Jesus Cristo!


Irmãos da FUJC

domingo, 11 de maio de 2014

Congá, o Altar na Umbanda


>> Atrator
>> Condensador
>> Escoador
>> Expansor
>> Transformador
>> Alimentador.

O Congá é o mais potente aglutinador de forças dentro do terreiro: é atrator, condensador, escoador, expansor, transformador e alimentador dos mais diferentes tipos de energias e magnetismo. Existe um processo de constante renovação de axé que emana do congá, como núcleo centralizador de todo o trabalho na umbanda. Cada vez que um consulente chega à sua frente e vibra em fé, amor, gratidão e confiança, renovam-se naturalmente os planos espiritual e físico, numa junção que sustenta toda a consagração dos orixás na Terra, na área física do templo.

Vamos descrever as funções do congá:

• Atrator: atrai os pensamentos que estão à sua volta num amplo magnetismo de recepção das ondas mentais emitidas. Quanto mais as imagens e elementos dispostos no altar forem harmoniosos com o orixá regente do terreiro, mais é intensa essa atração. Congá com excessos de objetos dispersa suas forças.

• Condensador: condensa as ondas mentais que se “amontoam” ao seu redor, decorrentes da emanação psíquica dos presentes: palestras, adoração, consultas etc.

• Escoador: se o consulente ainda tiver formas-pensamentos negativas, ao chegar na frente do congá, elas serão descarregadas para a terra, passando por ele (o congá) em potente influxo, como se fosse um pára-raios.

• Expansor: expande as ondas mentais positivas dos presentes; associadas aos pensamentos dos guias que as potencializam, são devolvidas para toda a assistência num processo de fluxo e refluxo constante.

• Transformador: funciona como uma verdadeira usina de reciclagem de lixo astral, devolvendo-o para a terra.

• Alimentador: é o sustentador vibratório de todo o trabalho mediúnico, pois junto dele fixam-se no Astral os mentores dos trabalhos que não incorporam em médiuns.

Todo o trabalho na Umbanda gira em torno do Congá. A manutenção da disciplina, do silêncio, do respeito, da hierarquia, do combate à fofoca e aos melindres, deve ser uma constante dos zeladores (dirigentes). Nada adianta um Congá todo enfeitado, com excelentes materiais, se a harmonia do corpo mediúnico estiver destroçada; é como tocar um violão com as cordas arrebentadas.

Caridade sem disciplina é perda de tempo. Por isso, para a manutenção da força e do axé de um congá, devemos sempre ter em mente que ninguém é tão forte como todos juntos.




Fonte: Umbanda pé no Chão (Ramatis)

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Umbanda é Fundamentada no Evangelho de Jesus Cristo


A UMBANDA E O EVANGELHO DE JESUS

A Umbanda vivencia o Evangelho de Jesus em sua essência através da manifestação do amor e da caridade prestada pela orientação dos guias e protetores que recebem a irradiação dos Orixás. Encontramos no terreiro da verdadeira Umbanda entidades que trabalham com humildade, de forma serena, caritativa e gratuita; espíritos bondosos que não fazem distinção de raça, cor ou religião, e acolhem todos que buscam amparo e auxílio espiritual, conforto para dores, aflições e desequilíbrios das mais variadas ordens.

A Umbanda convida o homem a se transformar. Assim sendo, o consulente recebe esclarecimento sobre sua real condição de espírito imortal, ou seja, é levado a entender que é o único responsável pelas próprias escolhas, e que deve procurar progredir na escala evolutiva da vida, superando a si mesmo. Mas para transformar- se é preciso estar pronto para compreender as energias que serão manipuladas, porque elas trabalham com o ritmo interno. Ouvir a intuição é, portanto, ouvir a si próprio; é saber utilizar os recursos necessários que estão disponíveis para efetuar a mudança do estado de consciência.

Por isso, transformar significa reverter o apego em desapego, as faltas em fartura, a ingratidão e o ressentimento em perdão.. É não revidar o mal, mas sempre praticar o bem.

Dar sem esperar reconhecimento ou gratidão. A beleza da vida está justamente na “individualidade” , no ser único, criado por Deus para amar. E este ser único está ligado à coletividade pelos laços do coração e da evolução, a fim de aprender a compartilhar, respeitar, educar e ser feliz.

Somos o somatório dos nossos atos de ontem: por ter cometido inúmeros excessos, estamos conhecendo a escassez, ou melhor, sempre atuamos à margem, não conseguindo nos equilibrar no caminho reto, pois o processo de evolução é lento, não dá saltos, respeita o livre arbítrio, o grau de consciência e o merecimento de cada um.

A Umbanda pratica o Jesus consolador, e, silenciosamente, vai evangelizando pelo Brasil afora, levando Suas máximas: “A água mais límpida é a que corre no centro do rio, pois as margens sempre contêm impurezas”. “Não vos inquieteis pelo dia de amanhã, porque o amanhã cuidará de si mesmo”, pois Ele nos envia o Seu amor incondicional, que não impõe condições, porque não julga, não cobra, apenas Se doa e espera pelo nosso despertar para as verdades espirituais, para o homem de bem que existe dentro de cada um de nós.

Quando Jesus se aproximou de João Batista, que, com os joelhos encobertos pela água do Rio Jordão, mais uma vez falava do Messias, ao olharem-se um ao outro, uma força poderosa instalou-se sobre todos os circunstantes. Jesus então aproximou-Se de João Batista, e este ajoelhou-se aos pés do cordeiro de Cristo. Mansamente Ele o levantou e agachou-Se sinalizando para que João O batizasse. Nesse instante único, vibraram intensamente sobre Jesus, no centro do seu chacra coronário, o Cristo Cósmico e todos os Orixás. Foi preciso que o Messias fosse “iniciado” por um mestre do amor na Terra, para que se completasse Sua união com o Pai, e ambos fossem um. Esse é um dos quadros históricos mais expressivos e simbólicos que avalizam os amacis na Umbanda.

Texto extraído do livro “Umbanda Pé no Chão – Um guia de estudos orientados pelo espírito Ramatís (Editora Conhecimento)