A Umbanda vivencia o Evangelho de Jesus em sua essência através da manifestação do amor e da caridade prestada pela orientação dos Guias, Mentores e Protetores que recebem a irradiação dos Orixás. Em Nossa Fraternidade de Umbanda as entidades trabalham com humildade, de forma serena, caritativa, gratuita e respeitando sempre o livre arbítrio; espíritos bondosos que não fazem distinção de raça, cor ou religião, e acolhem todos que buscam amparo e auxílio espiritual, conforto para dores, aflições e desequilíbrios das mais variadas ordens.


Só nos sentiremos seguros, tranquilos e em paz se estivermos com Jesus, nos lembrando de seus ensinamentos e principalmente colocando-os em prática na nossa vida, no nosso dia a dia. Cristo nos ensinou o que é o amor vivenciado em sua plenitude, demonstrando o amor incondicional. Ainda somos espíritos imperfeitos e estamos longe de praticarmos o amor e a caridade como nosso Divino Mestre, porém, Ele nos deixou um guia para seguirmos, ou seja, deixou-nos o Evangelho com seus princípios de moral e amor. Enquanto não aprendermos a praticar os ensinamentos do Cristo haverá muita dor e sofrimento. O que nos impede de seguirmos verdadeiramente os exemplos de Jesus é o orgulho que ainda impera muitas vezes disfarçado. Sejamos humildes, buscando auxiliar, trazendo esperança àqueles que padecem de dores maiores do que as nossas. E mais: lembremo-nos de que todo aquele que busca aliviar a dor do próximo, na verdade está aliviando as próprias dores. Todo bem que fizermos ao próximo é a nós mesmos que estamos fazendo. Assim, vivamos com Jesus em nossas vidas e só teremos motivos para alegria e paz em nossos corações. Salve Umbanda de Jesus Cristo!


Irmãos da FUJC

domingo, 18 de maio de 2014

Orixás – Deuses ou Santos?


Nem um, nem outro.

É preciso entender que os Orixás são forças da natureza que atuam em todo o universo e que cada planeta tem seus Orixás atuando com toda a força e energia para o crescimento e a manutenção da existência dos seres e do próprio planeta.

Então Orixás não são deuses, não são santos, não são homens ou mulheres, são forças divinas da criação. Forças emanadas do próprio Olorum, Obatalá ou Zambi (Deus), que não se desenvolvem ou evoluem, não podem ser incorporadas, aprisionadas, corrompidas ou manipuladas de alguma forma.

Essas forças de criação e manutenção constante da vida foram identificadas com homens e mulheres que as representaram enquanto encarnados e com reis e rainhas em alguns povos dando “cara” a uma plêiade de divindades.

Claro que se analisarmos alguns pontos bem interessantes vamos ver que a mesma compreensão simplista e primitiva dos nossos ancestrais são compartilhadas por povos de diferentes continentes e nações, como os gregos, os escandinavos, egípcios e até os silvícolas do nosso Brasil.

Se não levarmos em consideração a cor da pele, Thor deus do panteão escandinavo do trovão tem as mesmas qualidades que Xangô a divindade do panteão afro responsável também pelo trovão, apenas para esclarecer nosso ponto de vista, no Hinduismo na Índia temos como responsável pelo trovão o deus Indra.

Se estudarmos outros deuses nesses e em outros panteões, veremos que todos os povos têm deuses similares, com as mesmas qualidades, isso acontece porque os povos embora na sua juventude primitivista recebiam dos mensageiros do auto, do plano espiritual superior, a certeza de que haviam forças responsáveis pela manutenção e equilíbrio do mundo. Como sua compreensão não alcançava a plenitude que é possível nos dia de hoje, entendiam essas forças como podiam então, criavam deuses e imagens desses deuses com características humanas e passavam a respeitá-los, amá-los e temê-los.

A ciência, no início chamada de alquimia veio explicar esses fenômenos puramente naturais e colocá-los no seu devido lugar, a filosofia fez com que o homem pudesse compreender-se melhor e entender de forma natural seu papel no meio ambiente e avatares de sabedoria e amor trouxeram à humanidade em diversas épocas do desenvolvimento humano as explicações da natureza divina e suas ferramentas de trabalho e manutenção universal como os Orixás, anjos, querubins e etc., explicando a existência de Olorum, Obatalá, Zambi o criador com todas as suas criaturas por toda a vastidão do universo.


Fonte: http://eclesiadeluz.blogspot.com.br/

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Umbanda é Fundamentada no Evangelho de Jesus Cristo


A UMBANDA E O EVANGELHO DE JESUS

A Umbanda vivencia o Evangelho de Jesus em sua essência através da manifestação do amor e da caridade prestada pela orientação dos guias e protetores que recebem a irradiação dos Orixás. Encontramos no terreiro da verdadeira Umbanda entidades que trabalham com humildade, de forma serena, caritativa e gratuita; espíritos bondosos que não fazem distinção de raça, cor ou religião, e acolhem todos que buscam amparo e auxílio espiritual, conforto para dores, aflições e desequilíbrios das mais variadas ordens.

A Umbanda convida o homem a se transformar. Assim sendo, o consulente recebe esclarecimento sobre sua real condição de espírito imortal, ou seja, é levado a entender que é o único responsável pelas próprias escolhas, e que deve procurar progredir na escala evolutiva da vida, superando a si mesmo. Mas para transformar- se é preciso estar pronto para compreender as energias que serão manipuladas, porque elas trabalham com o ritmo interno. Ouvir a intuição é, portanto, ouvir a si próprio; é saber utilizar os recursos necessários que estão disponíveis para efetuar a mudança do estado de consciência.

Por isso, transformar significa reverter o apego em desapego, as faltas em fartura, a ingratidão e o ressentimento em perdão.. É não revidar o mal, mas sempre praticar o bem.

Dar sem esperar reconhecimento ou gratidão. A beleza da vida está justamente na “individualidade” , no ser único, criado por Deus para amar. E este ser único está ligado à coletividade pelos laços do coração e da evolução, a fim de aprender a compartilhar, respeitar, educar e ser feliz.

Somos o somatório dos nossos atos de ontem: por ter cometido inúmeros excessos, estamos conhecendo a escassez, ou melhor, sempre atuamos à margem, não conseguindo nos equilibrar no caminho reto, pois o processo de evolução é lento, não dá saltos, respeita o livre arbítrio, o grau de consciência e o merecimento de cada um.

A Umbanda pratica o Jesus consolador, e, silenciosamente, vai evangelizando pelo Brasil afora, levando Suas máximas: “A água mais límpida é a que corre no centro do rio, pois as margens sempre contêm impurezas”. “Não vos inquieteis pelo dia de amanhã, porque o amanhã cuidará de si mesmo”, pois Ele nos envia o Seu amor incondicional, que não impõe condições, porque não julga, não cobra, apenas Se doa e espera pelo nosso despertar para as verdades espirituais, para o homem de bem que existe dentro de cada um de nós.

Quando Jesus se aproximou de João Batista, que, com os joelhos encobertos pela água do Rio Jordão, mais uma vez falava do Messias, ao olharem-se um ao outro, uma força poderosa instalou-se sobre todos os circunstantes. Jesus então aproximou-Se de João Batista, e este ajoelhou-se aos pés do cordeiro de Cristo. Mansamente Ele o levantou e agachou-Se sinalizando para que João O batizasse. Nesse instante único, vibraram intensamente sobre Jesus, no centro do seu chacra coronário, o Cristo Cósmico e todos os Orixás. Foi preciso que o Messias fosse “iniciado” por um mestre do amor na Terra, para que se completasse Sua união com o Pai, e ambos fossem um. Esse é um dos quadros históricos mais expressivos e simbólicos que avalizam os amacis na Umbanda.

Texto extraído do livro “Umbanda Pé no Chão – Um guia de estudos orientados pelo espírito Ramatís (Editora Conhecimento)