A Umbanda vivencia o Evangelho de Jesus em sua essência através da manifestação do amor e da caridade prestada pela orientação dos Guias, Mentores e Protetores que recebem a irradiação dos Orixás. Em Nossa Fraternidade de Umbanda as entidades trabalham com humildade, de forma serena, caritativa, gratuita e respeitando sempre o livre arbítrio; espíritos bondosos que não fazem distinção de raça, cor ou religião, e acolhem todos que buscam amparo e auxílio espiritual, conforto para dores, aflições e desequilíbrios das mais variadas ordens.


Só nos sentiremos seguros, tranquilos e em paz se estivermos com Jesus, nos lembrando de seus ensinamentos e principalmente colocando-os em prática na nossa vida, no nosso dia a dia. Cristo nos ensinou o que é o amor vivenciado em sua plenitude, demonstrando o amor incondicional. Ainda somos espíritos imperfeitos e estamos longe de praticarmos o amor e a caridade como nosso Divino Mestre, porém, Ele nos deixou um guia para seguirmos, ou seja, deixou-nos o Evangelho com seus princípios de moral e amor. Enquanto não aprendermos a praticar os ensinamentos do Cristo haverá muita dor e sofrimento. O que nos impede de seguirmos verdadeiramente os exemplos de Jesus é o orgulho que ainda impera muitas vezes disfarçado. Sejamos humildes, buscando auxiliar, trazendo esperança àqueles que padecem de dores maiores do que as nossas. E mais: lembremo-nos de que todo aquele que busca aliviar a dor do próximo, na verdade está aliviando as próprias dores. Todo bem que fizermos ao próximo é a nós mesmos que estamos fazendo. Assim, vivamos com Jesus em nossas vidas e só teremos motivos para alegria e paz em nossos corações. Salve Umbanda de Jesus Cristo!


Irmãos da FUJC

terça-feira, 2 de junho de 2015

Exus e Pombogiras


Vamos começar a entender esse mistério pegando pela sua função. Se observarmos, seja onde for, os Exus e Pombogiras são os guardiões, aqueles que estão na porta de entrada, no portão, guardando e zelando pelos locais sagrados, seja no terreiro, seja no campo santo, etc. Outra função em que todos concordam é de que eles são conduzidos, subordinados aos Orixás, que são os agentes kármicos, e que são os grandes responsáveis pela manipulação da matéria, e assim senhores da magia, sem eles não se pode fazer nada.

Com essas funções seria possível pensarmos em seres demoníacos? Você entregaria o cuidado de sua casa para aquele que é o chefe da quadrilha de ladrões? Você aceitaria que um bandido guardasse seu filho? Você deixaria que aquele que infringe a lei maior assumisse a responsabilidade de guardar teu lar?

Se nós que somos tão imperfeitos jamais aceitaríamos algo assim, como pode Deus, os Orixás e os grandes Guias da Umbanda, necessitar de fazer acordos com aquele que representa o lado oposto de tudo que pregam e lutam? Deus daria a chave do céu, dos seus locais sagrados a aquele que um dia quis tomar seu lugar (mitologicamente falando)?

Será possível acreditar que quem tomará conta de um local que existe para fazer a caridade, para elevar a moralidade e ascender espíritos rumo ao caminho de luz de Jesus, seja cuidado e guardado por aquele que combate e odeia o amor e a caridade, aquele que apenas se felicita com o mal?


A resposta a essas perguntas por esses que não compreendem o verdadeiro Exu é de que enquanto pagarem e agradarem aquele Exu ele cuidará de seu terreiro, que só acontecerá alguma coisa se ele não fizer direitinho o que eles pedem. Isso não te lembra a máfia, o crime organizado o tráfico de drogas que pede pedágio para os comerciantes de algumas regiões para não serem assaltados? E se alguém pagar mais, eles continuam fiéis? Deus precisa disso para proteger alguém ou algum lugar? E onde fica a vibração, o orai e vigiai? Você não escolheria alguém mais confiável, mais fiel entre seus soldados para guardar tua família?

Ficando claro que é impossível racionalmente entender Exu e Pombogira como uma entidade malévola, por ser contrário ao próprio princípio de sua existência, passamos a entendê-los melhor.

São os Exus e Pombogiras que vão resgatar nos abismos os nossos irmãos que estão vagando pelo vale de trevas e sombras. São eles que vão enfrentar os sacerdotes do sub-mundo astral, para que parem de praticar atos contra a Lei Maior. São eles que freiam as atividades do baixo astral. São eles que aprisionam e começam a educação dos espíritos afeitos à maldade. São eles que convivem nas sombras (Umbral) e trevas para salvar, resgatar, irmãos que a espiritualidade maior decide.

São aqueles que seguindo a máxima divina que Deus ama a todos de igual forma, abrem mão de sua possibilidade de habitarem paragens mais leves, e optam por estarem entre os mais necessitados, aqueles a quem ninguém quer por perto para exercerem o amor de Deus. São aqueles em que a lei divina encontra instrumento para a sua execução.

Assim nossos queridos Exus e Pombogiras são espíritos extremamente elevados espiritualmente, podem nunca mais precisar reencarnar, poderiam optar em estar em outros mundos muito mais evoluídos e livres de tanto mal, mas por amor, por servidão a Lei de Deus, a Lei de Umbanda, optaram em salvar esses espíritos desgarrados.

Exus e Pombogiras são autônomos entre si, não estão subordinados e podem estar prontos para qualquer trabalho. Existem alguns tipos de demandas mais fáceis para uns e outros para outros. O Exu representa o masculino, a força universal masculina e a Pombagira a força universal feminina. Essa é a diferença entre os dois agentes mágicos.

Exu e Pombagira, aqueles que caminham na luz mesmo trabalhando nas sombras.

Laroiê Exu! Laroiê Pombogira! Exu é Mojubá!


Texto extraído do Blog Exu e Pomba Gira na Umbanda

http://exuepombagiranaumbanda.blogspot.com.br/

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Umbanda é Fundamentada no Evangelho de Jesus Cristo


A UMBANDA E O EVANGELHO DE JESUS

A Umbanda vivencia o Evangelho de Jesus em sua essência através da manifestação do amor e da caridade prestada pela orientação dos guias e protetores que recebem a irradiação dos Orixás. Encontramos no terreiro da verdadeira Umbanda entidades que trabalham com humildade, de forma serena, caritativa e gratuita; espíritos bondosos que não fazem distinção de raça, cor ou religião, e acolhem todos que buscam amparo e auxílio espiritual, conforto para dores, aflições e desequilíbrios das mais variadas ordens.

A Umbanda convida o homem a se transformar. Assim sendo, o consulente recebe esclarecimento sobre sua real condição de espírito imortal, ou seja, é levado a entender que é o único responsável pelas próprias escolhas, e que deve procurar progredir na escala evolutiva da vida, superando a si mesmo. Mas para transformar- se é preciso estar pronto para compreender as energias que serão manipuladas, porque elas trabalham com o ritmo interno. Ouvir a intuição é, portanto, ouvir a si próprio; é saber utilizar os recursos necessários que estão disponíveis para efetuar a mudança do estado de consciência.

Por isso, transformar significa reverter o apego em desapego, as faltas em fartura, a ingratidão e o ressentimento em perdão.. É não revidar o mal, mas sempre praticar o bem.

Dar sem esperar reconhecimento ou gratidão. A beleza da vida está justamente na “individualidade” , no ser único, criado por Deus para amar. E este ser único está ligado à coletividade pelos laços do coração e da evolução, a fim de aprender a compartilhar, respeitar, educar e ser feliz.

Somos o somatório dos nossos atos de ontem: por ter cometido inúmeros excessos, estamos conhecendo a escassez, ou melhor, sempre atuamos à margem, não conseguindo nos equilibrar no caminho reto, pois o processo de evolução é lento, não dá saltos, respeita o livre arbítrio, o grau de consciência e o merecimento de cada um.

A Umbanda pratica o Jesus consolador, e, silenciosamente, vai evangelizando pelo Brasil afora, levando Suas máximas: “A água mais límpida é a que corre no centro do rio, pois as margens sempre contêm impurezas”. “Não vos inquieteis pelo dia de amanhã, porque o amanhã cuidará de si mesmo”, pois Ele nos envia o Seu amor incondicional, que não impõe condições, porque não julga, não cobra, apenas Se doa e espera pelo nosso despertar para as verdades espirituais, para o homem de bem que existe dentro de cada um de nós.

Quando Jesus se aproximou de João Batista, que, com os joelhos encobertos pela água do Rio Jordão, mais uma vez falava do Messias, ao olharem-se um ao outro, uma força poderosa instalou-se sobre todos os circunstantes. Jesus então aproximou-Se de João Batista, e este ajoelhou-se aos pés do cordeiro de Cristo. Mansamente Ele o levantou e agachou-Se sinalizando para que João O batizasse. Nesse instante único, vibraram intensamente sobre Jesus, no centro do seu chacra coronário, o Cristo Cósmico e todos os Orixás. Foi preciso que o Messias fosse “iniciado” por um mestre do amor na Terra, para que se completasse Sua união com o Pai, e ambos fossem um. Esse é um dos quadros históricos mais expressivos e simbólicos que avalizam os amacis na Umbanda.

Texto extraído do livro “Umbanda Pé no Chão – Um guia de estudos orientados pelo espírito Ramatís (Editora Conhecimento)