A Umbanda vivencia o Evangelho de Jesus em sua essência através da manifestação do amor e da caridade prestada pela orientação dos Guias, Mentores e Protetores que recebem a irradiação dos Orixás. Em Nossa Fraternidade de Umbanda as entidades trabalham com humildade, de forma serena, caritativa, gratuita e respeitando sempre o livre arbítrio; espíritos bondosos que não fazem distinção de raça, cor ou religião, e acolhem todos que buscam amparo e auxílio espiritual, conforto para dores, aflições e desequilíbrios das mais variadas ordens.


Só nos sentiremos seguros, tranquilos e em paz se estivermos com Jesus, nos lembrando de seus ensinamentos e principalmente colocando-os em prática na nossa vida, no nosso dia a dia. Cristo nos ensinou o que é o amor vivenciado em sua plenitude, demonstrando o amor incondicional. Ainda somos espíritos imperfeitos e estamos longe de praticarmos o amor e a caridade como nosso Divino Mestre, porém, Ele nos deixou um guia para seguirmos, ou seja, deixou-nos o Evangelho com seus princípios de moral e amor. Enquanto não aprendermos a praticar os ensinamentos do Cristo haverá muita dor e sofrimento. O que nos impede de seguirmos verdadeiramente os exemplos de Jesus é o orgulho que ainda impera muitas vezes disfarçado. Sejamos humildes, buscando auxiliar, trazendo esperança àqueles que padecem de dores maiores do que as nossas. E mais: lembremo-nos de que todo aquele que busca aliviar a dor do próximo, na verdade está aliviando as próprias dores. Todo bem que fizermos ao próximo é a nós mesmos que estamos fazendo. Assim, vivamos com Jesus em nossas vidas e só teremos motivos para alegria e paz em nossos corações. Salve Umbanda de Jesus Cristo!


Irmãos da FUJC

segunda-feira, 8 de junho de 2015

O Maior Mandamento

   

        Qual o maior mandamento da Lei de Deus?

A pergunta era provocativa. O doutor da lei buscava desafiar Jesus.

O que poderia saber a respeito das escrituras aquele homem simples, de origem humilde?

Ele viera das bandas de Nazaré, a mais insignificante de todas as cidades. Poderia vir algo de bom daquela localidade?

Jesus, profundo conhecedor da alma humana, das Leis de Deus, das leis morais que regem nossas relações, percebeu a intenção do doutor da lei e respondeu incisivo:

Amarás o senhor teu Deus, de todo o teu coração, de toda tua alma, e de todo teu entendimento.

E, com uma pausa breve e significativa, complementou a lição: E amarás o teu próximo como a ti mesmo.

Tão significativos são estes ensinamentos, que Jesus concluiu a resposta, afirmando:

Estes dois mandamentos contêm toda a lei e todos os profetas.

Assim, Jesus nos diz que as Leis de Deus podem ser resumidas em um tríplice aspecto de um mesmo sentimento: amor a Deus, amor ao próximo, amor a si mesmo.

Tudo o mais, todas as escrituras, os filósofos, os profetas, trazem complementos, análises, reflexões em torno deste grande desafio: amar.

É o contexto de nossa existência: estamos aqui para aprendermos a amar.

Algumas vezes, imaginamos ser o amor algo distante.

E não raro nos perguntamos: Como é amar a Deus?

Será que para isso basta louvar-Lhe a existência? Orar, estar em comunicação com Ele será suficiente?

Como se pode expressar esse amor: com frases de efeito, com cânticos, poesias?

É verdade que estes são alguns aspectos de amar a Deus. Mas também podemos entender que amá-lO é amar a Sua obra.

Respeitar a natureza, os seres dos reinos animal e vegetal, todas as criaturas de Deus.

Termos cuidados com as águas e suas nascentes, com o lixo que geramos, com a poluição que fomentamos, também é amar a Deus.

Quanto às pessoas, será possível amar a quem nos causa desconforto emocional? Como amar a quem temos desprezo, raiva, desejo de vingança?

Amar o próximo é oferecer uma melhoria, no nível de sentimentos que temos por ele. É minimizar o ódio para gradativamente ir substituindo-o pelo sentimento de amor.

Amar a quem desprezamos, é observá-lo melhor, constatar seus valores para tê-lo em consideração.
 
São pequenos esforços, que constituem exercícios de tolerância, de indulgência, de benevolência, de perdão.

E por terceiro, nos perguntamos: o que é amar-se?

Se Jesus nos recomenda amar ao próximo como a si mesmo, é necessário que nos amemos, para poder expressar esse sentimento ao outro.

Nessa lição, Jesus nos orienta a termos por nós o amor compreensão, o amor aceitação, o amor entendimento, o amor perdão.

Não se referia Ele a esse amor egoísta, narcisista, egocêntrico.

Conclamava-nos a nos aceitarmos com todas as nossas limitações e nos alegrarmos com nossas conquistas.

*   *   *   *   *   *   *   *   *   *   *   *

Exercitando essa tríplice possibilidade do amor, estaremos aprendendo a mais profunda lição que Deus espera de cada um de nós.

Estaremos cumprindo o maior dos mandamentos.




Redação do Momento Espírita.
Em 27.5.2015

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Umbanda é Fundamentada no Evangelho de Jesus Cristo


A UMBANDA E O EVANGELHO DE JESUS

A Umbanda vivencia o Evangelho de Jesus em sua essência através da manifestação do amor e da caridade prestada pela orientação dos guias e protetores que recebem a irradiação dos Orixás. Encontramos no terreiro da verdadeira Umbanda entidades que trabalham com humildade, de forma serena, caritativa e gratuita; espíritos bondosos que não fazem distinção de raça, cor ou religião, e acolhem todos que buscam amparo e auxílio espiritual, conforto para dores, aflições e desequilíbrios das mais variadas ordens.

A Umbanda convida o homem a se transformar. Assim sendo, o consulente recebe esclarecimento sobre sua real condição de espírito imortal, ou seja, é levado a entender que é o único responsável pelas próprias escolhas, e que deve procurar progredir na escala evolutiva da vida, superando a si mesmo. Mas para transformar- se é preciso estar pronto para compreender as energias que serão manipuladas, porque elas trabalham com o ritmo interno. Ouvir a intuição é, portanto, ouvir a si próprio; é saber utilizar os recursos necessários que estão disponíveis para efetuar a mudança do estado de consciência.

Por isso, transformar significa reverter o apego em desapego, as faltas em fartura, a ingratidão e o ressentimento em perdão.. É não revidar o mal, mas sempre praticar o bem.

Dar sem esperar reconhecimento ou gratidão. A beleza da vida está justamente na “individualidade” , no ser único, criado por Deus para amar. E este ser único está ligado à coletividade pelos laços do coração e da evolução, a fim de aprender a compartilhar, respeitar, educar e ser feliz.

Somos o somatório dos nossos atos de ontem: por ter cometido inúmeros excessos, estamos conhecendo a escassez, ou melhor, sempre atuamos à margem, não conseguindo nos equilibrar no caminho reto, pois o processo de evolução é lento, não dá saltos, respeita o livre arbítrio, o grau de consciência e o merecimento de cada um.

A Umbanda pratica o Jesus consolador, e, silenciosamente, vai evangelizando pelo Brasil afora, levando Suas máximas: “A água mais límpida é a que corre no centro do rio, pois as margens sempre contêm impurezas”. “Não vos inquieteis pelo dia de amanhã, porque o amanhã cuidará de si mesmo”, pois Ele nos envia o Seu amor incondicional, que não impõe condições, porque não julga, não cobra, apenas Se doa e espera pelo nosso despertar para as verdades espirituais, para o homem de bem que existe dentro de cada um de nós.

Quando Jesus se aproximou de João Batista, que, com os joelhos encobertos pela água do Rio Jordão, mais uma vez falava do Messias, ao olharem-se um ao outro, uma força poderosa instalou-se sobre todos os circunstantes. Jesus então aproximou-Se de João Batista, e este ajoelhou-se aos pés do cordeiro de Cristo. Mansamente Ele o levantou e agachou-Se sinalizando para que João O batizasse. Nesse instante único, vibraram intensamente sobre Jesus, no centro do seu chacra coronário, o Cristo Cósmico e todos os Orixás. Foi preciso que o Messias fosse “iniciado” por um mestre do amor na Terra, para que se completasse Sua união com o Pai, e ambos fossem um. Esse é um dos quadros históricos mais expressivos e simbólicos que avalizam os amacis na Umbanda.

Texto extraído do livro “Umbanda Pé no Chão – Um guia de estudos orientados pelo espírito Ramatís (Editora Conhecimento)