A Umbanda vivencia o Evangelho de Jesus em sua essência através da manifestação do amor e da caridade prestada pela orientação dos Guias, Mentores e Protetores que recebem a irradiação dos Orixás. Em Nossa Fraternidade de Umbanda as entidades trabalham com humildade, de forma serena, caritativa, gratuita e respeitando sempre o livre arbítrio; espíritos bondosos que não fazem distinção de raça, cor ou religião, e acolhem todos que buscam amparo e auxílio espiritual, conforto para dores, aflições e desequilíbrios das mais variadas ordens.


Só nos sentiremos seguros, tranquilos e em paz se estivermos com Jesus, nos lembrando de seus ensinamentos e principalmente colocando-os em prática na nossa vida, no nosso dia a dia. Cristo nos ensinou o que é o amor vivenciado em sua plenitude, demonstrando o amor incondicional. Ainda somos espíritos imperfeitos e estamos longe de praticarmos o amor e a caridade como nosso Divino Mestre, porém, Ele nos deixou um guia para seguirmos, ou seja, deixou-nos o Evangelho com seus princípios de moral e amor. Enquanto não aprendermos a praticar os ensinamentos do Cristo haverá muita dor e sofrimento. O que nos impede de seguirmos verdadeiramente os exemplos de Jesus é o orgulho que ainda impera muitas vezes disfarçado. Sejamos humildes, buscando auxiliar, trazendo esperança àqueles que padecem de dores maiores do que as nossas. E mais: lembremo-nos de que todo aquele que busca aliviar a dor do próximo, na verdade está aliviando as próprias dores. Todo bem que fizermos ao próximo é a nós mesmos que estamos fazendo. Assim, vivamos com Jesus em nossas vidas e só teremos motivos para alegria e paz em nossos corações. Salve Umbanda de Jesus Cristo!


Irmãos da FUJC

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Transe Mediúnico na Umbanda


O transe de terreiro ou manifestação mediúnica na Umbanda pode causar conflito e receio em muitos iniciantes. Um dos maiores medos para o médium deseducado é a própria catarse – “possessão” – pelo fato de não querer perder o controle de si mesmo, aliado a demonização das religiões mediúnicas existente no subconsciente coletivo, pois na sua cabeça ou imaginação significa que a manifestação seja uma coisa “ruim”, até do "demônio", acompanhada de uma espécie de apagão - anestesia geral -, bloqueando seus sentidos, audição, visão, tato, olfato e paladar. E isto não mais ocorre, com perda total da consciência, e justamente são esses sentidos alterados, mas conscientes, que os espíritos utilizam para o perfeito transe ou manifestação quando devidamente educados objetivando o aconselhamento espiritual.

O medo ativa o psiquismo negativamente interferindo na integração mediúnica com a entidade. A manifestação é uma questão de sensibilidade pré-existente, antes da reencarnação e que exige sintonia e entrega do médium, podendo ter variações de uma pessoa pra outra. O ambiente do terreiro, ritualizado com método e disciplina, pode oferecer a segurança necessária com o tempo devido de prática. Para melhor compreensão nas diversas variações da manifestação, vamos comparar o transe a uma tomada de energia. Os médiuns são “iguais” a vários aparelhos eletrodomésticos. Se pegarmos uma geladeira e colocarmos na tomada ela vai refrigerar, mas se colocarmos um ferro elétrico ele vai esquentar, um ventilador ele vai girar e fazer vento e assim sucessivamente.

Conclusão: o método ritual disciplinador é o mesmo para todos, mas a ligação é interna de cada um, que são consciências milenares e diferentes entre si, cada um dando o que possui no seu inconsciente ancestral. Cada indivíduo emana a essência de sua ancestralidade espiritual; em caso de qualquer dúvida ou conflito, procure ajuda de dirigentes sérios, pessoas com experiência prática na mediunidade de terreiro e que sejam “abertas” ao estudo. Todos os iniciantes precisam de orientação para compreensão adequada do transe ou manifestação mediúnica no seu início, e todos nós por toda a vida, pois nunca estaremos “prontos”, pois somos eternos aprendizes.


Muita paz, saúde, força e união, Norberto Peixoto.

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Umbanda é Fundamentada no Evangelho de Jesus Cristo


A UMBANDA E O EVANGELHO DE JESUS

A Umbanda vivencia o Evangelho de Jesus em sua essência através da manifestação do amor e da caridade prestada pela orientação dos guias e protetores que recebem a irradiação dos Orixás. Encontramos no terreiro da verdadeira Umbanda entidades que trabalham com humildade, de forma serena, caritativa e gratuita; espíritos bondosos que não fazem distinção de raça, cor ou religião, e acolhem todos que buscam amparo e auxílio espiritual, conforto para dores, aflições e desequilíbrios das mais variadas ordens.

A Umbanda convida o homem a se transformar. Assim sendo, o consulente recebe esclarecimento sobre sua real condição de espírito imortal, ou seja, é levado a entender que é o único responsável pelas próprias escolhas, e que deve procurar progredir na escala evolutiva da vida, superando a si mesmo. Mas para transformar- se é preciso estar pronto para compreender as energias que serão manipuladas, porque elas trabalham com o ritmo interno. Ouvir a intuição é, portanto, ouvir a si próprio; é saber utilizar os recursos necessários que estão disponíveis para efetuar a mudança do estado de consciência.

Por isso, transformar significa reverter o apego em desapego, as faltas em fartura, a ingratidão e o ressentimento em perdão.. É não revidar o mal, mas sempre praticar o bem.

Dar sem esperar reconhecimento ou gratidão. A beleza da vida está justamente na “individualidade” , no ser único, criado por Deus para amar. E este ser único está ligado à coletividade pelos laços do coração e da evolução, a fim de aprender a compartilhar, respeitar, educar e ser feliz.

Somos o somatório dos nossos atos de ontem: por ter cometido inúmeros excessos, estamos conhecendo a escassez, ou melhor, sempre atuamos à margem, não conseguindo nos equilibrar no caminho reto, pois o processo de evolução é lento, não dá saltos, respeita o livre arbítrio, o grau de consciência e o merecimento de cada um.

A Umbanda pratica o Jesus consolador, e, silenciosamente, vai evangelizando pelo Brasil afora, levando Suas máximas: “A água mais límpida é a que corre no centro do rio, pois as margens sempre contêm impurezas”. “Não vos inquieteis pelo dia de amanhã, porque o amanhã cuidará de si mesmo”, pois Ele nos envia o Seu amor incondicional, que não impõe condições, porque não julga, não cobra, apenas Se doa e espera pelo nosso despertar para as verdades espirituais, para o homem de bem que existe dentro de cada um de nós.

Quando Jesus se aproximou de João Batista, que, com os joelhos encobertos pela água do Rio Jordão, mais uma vez falava do Messias, ao olharem-se um ao outro, uma força poderosa instalou-se sobre todos os circunstantes. Jesus então aproximou-Se de João Batista, e este ajoelhou-se aos pés do cordeiro de Cristo. Mansamente Ele o levantou e agachou-Se sinalizando para que João O batizasse. Nesse instante único, vibraram intensamente sobre Jesus, no centro do seu chacra coronário, o Cristo Cósmico e todos os Orixás. Foi preciso que o Messias fosse “iniciado” por um mestre do amor na Terra, para que se completasse Sua união com o Pai, e ambos fossem um. Esse é um dos quadros históricos mais expressivos e simbólicos que avalizam os amacis na Umbanda.

Texto extraído do livro “Umbanda Pé no Chão – Um guia de estudos orientados pelo espírito Ramatís (Editora Conhecimento)